"As coisas em geral não são tão fáceis de apreender e dizer como normalmente nos querem levar a acreditar; a maioria dos acontecimentos é indizível, realiza-se em um espaço que nunca uma palavra penetrou" (Rilke)
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Porque (não) escrever
Reconheço que tenho andado um pouco afastada deste blog (há tempos que não posto nada de minha autoria, nem mesmo fotografias...), no entanto, o motivo que me fez criá-lo, assim como meu olhar, ao mesmo tempo encantado e questionador, sobre a realidade ao meu redor ainda permanecem. Confesso que a razão para não escrever não está relacionada com a falta de assunto, aliás, temas não faltam; basta apenas ligar a televisão, ouvir o rádio, ler o jornal, olhar pela janela ou, simplesmente, respirar! Também não me falta vontade de escrever, longe de ser uma obrigação, o momento de concentração em frente a uma folha em branco me deixa feliz e realizada. Tampouco não escrevo por falta de organização dos pensamento em relação aos acontecimento diários - como disse, meu senso crítico e questionador continuam mais fortes do que nunca! Poderia listar uma vasta lista de motivos que não me fizeram abandonar este blog! Na realidade, nem eu sei os motivos que provocaram este afastamento, mas o fato é que agora, como todo bom filho, retornei a esta casa! ;)
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Eclesiastes 3:1-22
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.
Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;
E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.
Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.
Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.
Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.
Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.
Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.
Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.
Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?
Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?"
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.
Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;
E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.
Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.
Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.
Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.
Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.
Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.
Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.
Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?
Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?"
segunda-feira, 17 de junho de 2013
"Verás que um filho teu não foge a luta"
Desde a semana passada presenciamos o despertar da população brasileira frente aos sucessivos descasos que somos, diariamente, vítimas.
Cansamos das longas filas das centrais de regulação do SUS!
Cansamos dos altos índices de violência!
Cansamos de nos apertarmos em ônibus lotados!
Cansamos de esperar por transportes coletivos sujos e escassos!
Cansamos da escola pública sem qualidade!
Cansamos do material escolar ineficiente!
Cansamos dos políticos corruptos!
Cansamos de enriquecer e sustentar uma minoria!
Cansamos de passar fome!
Cansamos de esperar (e, às vezes, morrer) nas filas esperando médicos!
Cansamos de ser vítimas de ladrões!
Cansamos de andar no escuro!
Cansamos de cair em buracos espalhados pelo asfalto e pelas calçadas!
Cansamos de ser gado e seguir a boiada!
Cansamos de migalhas!
Hoje (re)aprendemos a gritar!
Hoje (re)conquistamos as ruas!
Hoje, volto a ter orgulho de ser brasileira; e, isso não tem nada a ver com o futebol, apesar de ter sido uma Copa do Mundo a responsável para tirar a venda dos olhos deste povo que, por muitos anos, dormiu "eternamente em berço esplêndido"...
Hoje, volto a contabilizar números; e, isso não tem qualquer relação com o aumento da passagem de ônibus em São Paulo - sempre é necessário um estopim...
Hoje, tenho muita vontade de (voltar) a pintar o rosto e sair (novamente) às ruas libertando um grito que, por muito tempo, ficou preso na garganta...
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Um presente
"Existem ainda outras versões
Para o rumo de uma história,
Existem outros rumos, outros bailes da sorte
O amor, até o amor existe,
Um lunático mendicante que vadia pela terra
À espera de outra chance
E tudo não passa de um relâmpago,
A miragem do esplendor numa terra de cinzas,
O terror de se haver com as possibilidades mortas".
(Mariana Ianelli)
domingo, 7 de abril de 2013
Muere lentamente
Muere lentamente
quien se transforma en esclavo del hábito,
repitiendo todos los días los mismos trayectos,
quien no cambia de marca.
No arriesga vestir un color nuevo y no le habla a quien no conoce.
Muere lentamente
quien hace de la televisión su gurú.
Muere lentamente
quien evita una pasión,
quien prefiere el negro sobre blanco
y los puntos sobre las “íes” a un remolino de emociones,
justamente las que rescatan el brillo de los ojos,
sonrisas de los bostezos,
corazones a los tropiezos y sentimientos.
Muere lentamente
quien no voltea la mesa cuando está infeliz en el trabajo,
quien no arriesga lo cierto por lo incierto para ir detrás de un sueño,
quien no se permite por lo menos una vez en la vida,
huir de los consejos sensatos.
Muere lentamente
quien no viaja,
quien no lee,
quien no oye música,
quien no encuentra gracia en si mismo.
Muere lentamente
quien destruye su amor propio,
quien no se deja ayudar.
Muere lentamente,
quien pasa los días quejándose de su mala suerte
o de la lluvia incesante.
Muere lentamente,
quien abandona un proyecto antes de iniciarlo,
no preguntando de un asunto que desconoce
o no respondiendo cuando le indagan sobre algo que sabe.
Evitemos la muerte en suaves cuotas,
recordando siempre que estar vivo exige un esfuerzo mucho mayor
que el simple hecho de respirar.
Solamente la ardiente paciencia hará que conquistemos
una espléndida felicidad.
poema de Martha Medeiros (ou Pablo Neruda, a depender da fonte)
quien se transforma en esclavo del hábito,
repitiendo todos los días los mismos trayectos,
quien no cambia de marca.
No arriesga vestir un color nuevo y no le habla a quien no conoce.
Muere lentamente
quien hace de la televisión su gurú.
Muere lentamente
quien evita una pasión,
quien prefiere el negro sobre blanco
y los puntos sobre las “íes” a un remolino de emociones,
justamente las que rescatan el brillo de los ojos,
sonrisas de los bostezos,
corazones a los tropiezos y sentimientos.
Muere lentamente
quien no voltea la mesa cuando está infeliz en el trabajo,
quien no arriesga lo cierto por lo incierto para ir detrás de un sueño,
quien no se permite por lo menos una vez en la vida,
huir de los consejos sensatos.
Muere lentamente
quien no viaja,
quien no lee,
quien no oye música,
quien no encuentra gracia en si mismo.
Muere lentamente
quien destruye su amor propio,
quien no se deja ayudar.
Muere lentamente,
quien pasa los días quejándose de su mala suerte
o de la lluvia incesante.
Muere lentamente,
quien abandona un proyecto antes de iniciarlo,
no preguntando de un asunto que desconoce
o no respondiendo cuando le indagan sobre algo que sabe.
Evitemos la muerte en suaves cuotas,
recordando siempre que estar vivo exige un esfuerzo mucho mayor
que el simple hecho de respirar.
Solamente la ardiente paciencia hará que conquistemos
una espléndida felicidad.
poema de Martha Medeiros (ou Pablo Neruda, a depender da fonte)
domingo, 3 de março de 2013
Há um ano...
... uma princesinha chegou e nos ensinou a viver um dia de cada vez e comemorar pequenas vitórias!
... as lágrimas de medo e tensão deram lugar aos sorrisos mais genuínos!
... uma pequena menina me mostrou que o invisível aos olhos é sempre mais importante do que aquilo que vemos!
... aprendi que a fé deve estar sempre presente!
... soube que as palavras têm muito valor!
... percebi que os gestos têm mais valor ainda!
... compreendi como um sorriso (mesmo que sem dentes, ou, atualmente, com dois dentes!) pode iluminar qualquer ambiente!
... vi que cada dia é uma novidade!
... tive a certeza que, às vezes, temos que fazer coisas que não queremos para garantir o bem de quem amamos (como, por exemplo, ter que segurar um bracinho para tirar sangue...)
Minha pequena Vick muita saúde, paz, felicidade, luz, prosperidade, sucesso, aprendizagens, inteligência, harmonia, tranquilidade, fé, esperança e muitos anos de vida!!!
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Naquela mesa (Nelson Gonçalves)
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída, não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída, não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim
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