Até pouco tempo, confesso, não sabia o que significava uma perda definitiva. Ainda hoje trago feridas que ainda não cicatrizaram por completo (elas sangram em determinadas situações: um gesto, uma música, um cheiro, um livro...), mas o tempo, aos poucos, se encarrega de transformar a dor da perda em saudade.
Numa interpretação muito particular, descobri que são necessárias atitudes menos egoístas: por amar demais as pessoas é preferível vê-las partir do que ficar sofrendo, mesmo quando elas foram responsáveis (ou pelo menos em grande parte responsáveis) pelo o que nos tornamos, ou ainda, quando foram exemplos próximos de tudo o que desejamos ser.
Nessas andanças, também aprendi que para sempre ficam os ensinamentos, as risadas, as lágrimas, as palavras, os abraços, as broncas, os gritos, os afagos, o incentivo, a proteção, a preocupação, a euforia, o exemplo e a torcida. E, fica também a saudade...
Que texto lindo! Dá pra te sentir escrevendo-o. Leio e ouço como se fosse tu lendo pra mim, ainda sem nunca ter ouvido a tua voz, que me parece tão doce, tão calma, tão tua!
ResponderExcluirNunca sei o que dizer quando venho comentar aqui... Sempre fica clichê, que saco! vou desistir hein..! ahhahaha
ResponderExcluirE você sempre surpreendendo a gente com seus pensamentos fantásticos.
Te admiro muito Fabi, e, se estiver mal, ou até mesmo se estiver bem, desejo a você melhoras. As melhores possíveis.
E em relação a tristeza que se transforma em saudade, pelo menos temos a saudade, que de vez em quando impede que as lágrimas da tristeza caiam, tranzendo discretos risos provenientes das lembranças boas que tivemos e vivemos com quem realmente nunca sairá do nosso coração.
beijão minha querida!!!