quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Não me deixe só, eu tenho medo do escuro, tenho medo do inseguro e dos fantasmas da minha voz"

Eu tenho muitos medos. Tenho pavor de qualquer animal que se rasteje (por mais inofensivo que seja), desgosto de ratos, não gosto de ficar sozinha, não assisto filmes ou programas de terror, tenho medo de carros em alta velocidade, sinto-me insegura em veículos de duas rodas (bicicleta, inclusive), não gosto de janelas com grades, tenho receio de ser mal interpretada, de magoar, de ficar sozinha, abandonada e esquecida...
É natural sentir medo, li em algum lugar (que não faço a menor idéia) que ele é fundamental para a manutenção da espécie, mas não podemos ficar reféns dele, temos que superá-lo sempre que possível. E, quando isso acontece é muito bom! A sensação é maravilhosa!
Contrário ao medo é a coragem, e, esta semana, eu me descobri bastante corajosa! Normalmente eu ajo por impulso, mas desta vez eu consegui aliá-lo a uma escolha racional. Consegui o maior dos meus medos atuais: o medo de falar em público e ser julgada pelo o que foi dito. Para mim, sempre foi sofrível expôr minhas idéias e ideais para as outras pessoas, independente da quantidade ou "qualidade" dos ouvintes. É estranho porque nestes momentos eu me sinto demasiadamente vulnerável (é como uma sensação de ser um vidro prestes a ser atingido por pedras...). Algumas vezes, eu me preparo com antecedência, me convenço que sou capaz, mas quando chega a hora exata... nada sai como planejado! Isso é muito frustrante! Só quem compartilha este sentimento comigo sabe o que estou falando...
Mas, pela primeira vez, consegui deixar o medo de lado e fiz o que tinha planejado. Consegui falar para diversas pessoas, entre elas algumas que eu respeito tanto pela inteligência e produção acadêmica quanto pelos seres humanos que são. E, fiquei muito feliz com o resultado! Muito menos pelo o que foi apresentado (uma vez que será publicado brevemente), mas muito mais pela superação de um medo que, algumas vezes, me fez refém e me impediu de fazer o que eu sabia (lá no fundo!) que era capaz, mas que custava a acreditar.

Um comentário:

  1. Olha vc disse o que eu sempre quiz dizer mais não
    pude continue assim.....bjs....sua fã

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